Conheça a história do metal que já foi mais caro que ouro

Há milênios, a cor dourada do ouro levou homens e mulheres à beira da loucura por cobiça, ostentação e fortuna. Mas existe um metal, hoje quase ordinário, que já foi ainda mais caro.

Tanto por raridade ou funcionalidade, ródio, irídio e platina, entre outros, atingem cotações altíssimas nos mercados de commodities. No entanto, nós estamos falando é do alumínio.

Alumínio?

Sim, o mesmo alumínio de latas de refrigerante, cabos elétricos e quadros de bicicleta já foi um metal cobiçado e muito mais caro que o ouro.

Brilhante e resistente à corrosão, o alumínio era considerado tão nobre que uma peça de 2,8 Kg foi usado para cobrir o obelisco Monumento a Washington (1884) e a estátua de Anteros em Piccadilly Circus, em Londres (1885).

Todavia, poucos anos mais tarde, novos métodos de extração de alumínio foram criados no que chamamos hoje de processos Hall-Heróult (1886) e Bayer (1889, a partir da bauxita) e os preços desabaram.

Com isso, o alumínio -- leve e maleável -- ganhou múltiplos usos industriais e se tornou onipresente em nosso cotidiano. Entre as maiores produtoras do mundo estão a Reliance (NYSE: RS), Alcoa (NYSE: AA) e Chinalco.