Milhares de brasileiros que tiveram dinheiro aplicado na poupança entre as décadas de 1980 e 1990 podem estar entre os que têm valores a receber por conta de perdas provocadas pelos antigos planos econômicos, incluindo o Plano Collor.
O acordo beneficia cerca de 400 mil poupadores ou seus herdeiros, que moveram ações judiciais contra bancos e o governo federal devido aos prejuízos causados pelos planos Bresser (1987), Verão (1989), Collor I (1990) e Collor II (1991).
Podem aderir ao acordo do Plano Collor os poupadores que ingressaram com ações judiciais relacionadas às perdas dos planos.
Caso o titular da ação já tenha falecido, herdeiros legais ou responsáveis pelo inventário também podem reivindicar os valores. Entre os possíveis beneficiários estão cônjuges, filhos, pais e parentes até o quarto grau.
A consulta pode ser feita no site do Tribunal de Justiça do Estado de origem, usando o nome completo e o número do CPF.
A adesão do Plano Collor é gratuita e pode ser feita pelos canais da Febrapo, entidade responsável pelo acordo: Telefone: 0800-775-5082 ou (11) 3164-7122; WhatsApp: (11) 97611-2209.
Conforme informações do Comitê de Governança do Acordo Coletivo, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) prorrogou por 24 meses o prazo para adesão ao acordo coletivo do Plano Collor.