Quem é Bernard Arnault, o homem mais rico do mundo que desbancou Elon Musk

Francês com fortuna de US$ 188 bilhões é dono do conglomerado de luxo LVMH

Bilionários vivem no luxo, certo? Mas o francês Bernard Arnault vive do luxo. Dono da holding LVMH, que controla marcas exclusivas como Louis Vuitton, Hennessy, Tiffany’s & Co e Möet & Chandon, ele ultrapassou Elon Musk e, com uma fortuna de US$ 188 bilhões, agora é o homem mais rico do mundo.

Arnault é engenheiro de formação e começou a carreira na empresa do pai, a empreiteira Ferret-Sauvinel. A holding LVMH foi fundada em 1987 a partir da fusão das empresas Moët Hennessy e Louis Vuitton.

Uma garrafa do exclusivo conhaque Hennessy XO é encontrada no Brasil por, no mínimo, R$ 1,5 mil. Para quem quer algo mais sofisticado, brandies envelhecidos por mais de 50 anos alcançam preços acima dos US$ 10 mil.

Já uma caixa para 8 relógios da Louis Vuitton sai pela bagatela de R$ 41 mil no site da empresa (os relógios, aparentemente, não estão inclusos). Já uma mala de viagem Horizon 55 sai por mais acessíveis R$ 17.100.

Em novembro de 2020, no meio da pandemia, a LVMH comprou a icônica joalheria norte-americana Tiffany & Co. por US$ 18,5 bilhões, no que é considerado o maior negócio já feito na indústria do luxo.

Nada mais chique que uma garrafa de champanhe (nada de cidra de maçã com rolha de plástico). Pois a LVMH domina o mercado de luxo com as marcas Krug, Veuve Clicquot, Dom Pérignon, Chandon, Möet & Chandon, Ruinart e Mercier.

Arnault também possui negócios no Brasil. Em 2018, a LVMH assumiu o controle da empresa de hotelaria de luxo Belmond, dona do Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.

Esta não é a primeira vez que Arnault assume a posição de pessoa mais rica do mundo. Ele já havia ocupado o posto em abril de 2021, época quando houve uma dança das cadeiras entre ele, Jeff Bezos da Amazon e Elon Musk da Tesla.

Musk, que já teve uma fortuna de US$ 320 bilhões, ‘perdeu’ boa parte de sua fortuna – hoje calculada em US$ 178 bilhões – devido à, entre outros motivos, forte queda das ações da Tesla ao longo dos últimos meses.