Bitcoin em queda após halving é sinal de alerta? Entenda o que esperar da cripto no curto prazo

Criptoentusiastas passaram meses aguardando o tão esperando halving só para tomar uma ducha de água fria e ver o bitcoin ser o pior investimento no mês de abril, recuando 14,7%.

O halving, que acontece a cada 4 anos, reduz pela metade a recompensa oferecida aos mineradores do BTC, que validam negociações da cripto. Após cada evento anterior, o bitcoin teve consideráveis valorizações.

Parte desse recuo veio da migração de investidores para a renda fixa nos EUA – sob a combinação de aversão ao risco e juros altos – e realizações de lucros após as fortes valorizações no período pré-halving.

As altas superiores a 70% só no primeiro trimestre foram alimentadas tanto pela especulação pelo halving como por bem-sucedidos lançamentos de ETFs atrelados ao bitcoin.

Especialistas enxergam para maio tanto gatilhos positivos como negativos, com novos ETFs em Hong Kong, tensão no Oriente Médio e outras volatilidades que podem espantar os investidores.

Sob este período especulativo, analistas recomendam comprar o bitcoin aos poucos, considerando ciclos históricos e crescente adoção institucional. A Hurst vê o BTC aos US$ 100 mil em maio de 2025, ante os US$ 59.286 atuais.