Depois de Haddad e Israel, como ficam as projeções do mercado para juros, dólar e Bolsa?

Investidores, turistas e pais de filhos prestes a viajar para intercâmbios estão com todas as atenções voltadas para a recente volatilidade do dólar, alimentadas pela tensão sobre meta fiscal e guerra no Oriente Médio.

Mas eles não estão sozinhos: a Bolsa também tem patinado nas últimas semanas, assim como as expectativas com relação aos juros, que assustam aqueles que, por exemplo, buscam a casa própria ou investem em FIIs e ações do varejo.

No mais recente Boletim Focus, de 12/4, a projeção de fim de ano para a Selic estava em 9,13% e R$ 4,97 para o dólar. Contudo, o levantamento foi realizado antes de falas de Haddad e ofensiva iraniana.

Com todo esse recente noticiário, o mercado vem reajustando suas expectativas com relação a Selic, câmbio e Ibovespa.

O BBA, por exemplo, reajustou o dólar de R$ 4,90 para R$ 5 ao final de 2024, e de R$ 5,10 para R$ 5,20 em 2025. Para eles, os juros fechariam o ano em 9,75%, antes os 9,25% anteriores.

O otimismo vem derretendo também com relação ao nosso mercado acionário. Segundo o BofA, se em março 36% dos entrevistados acreditavam que o Ibovespa fecharia o ano aos 140 mi pontos, hoje este grupo está em 28%.