Bitcoin tem melhor cotação desde ano passado. Mas chega a US$ 1 milhão em junho?
Principal criptomoeda ultrapassa marca dos US$ 30 mil desde junho de 2022
O bitcoin, a mais conhecida das criptomoedas, recuperou o preço de US$ 30 mil, cotação que não alcançava desde 10 de junho de 2022.
No último ano a cripto chegou ao seu valor máximo em meados de abril do ano passado, quando era cotada acima dos US$ 40 mil, mas já muito longe do recorde de US$ 68 mil de novembro de 2021.
As baixas de 2022 tiveram como gatilho o colapso do ecossistema Luna-Terra (maio) e a falência da exchange FTX (novembro) quando chegou ao mínimo do período, com cotação abaixo dos US$ 16 mil.
A quebra dos bancos SVB e Signature e a crise do Credit Suisse levaram muitos investidores a procurar ativos seguros como o ouro e os mais fanáticos acreditam que o BTC também seria uma espécie de hedge frente a um possível desabamento do sistema financeiro global.
Entre especulação e manipulação de mercados, houve o caso do ex-executivo da Coinbase Balaji Srinivasan chegando a apostar US$ 1 milhão ao dizer que um único bitcoin chegaria a valer US$ 1 milhão até 17 de junho.
Se este mais recente rally sinaliza o fim do inverno cripto -- que fez inúmeros NFTs perderem milhões em valor de mercado e exchanges quebrarem -- ainda não se sabe.
O Ether (ETH), segunda maior cripto, avançou 28% nos últimos 30 dias, apesar de operar em recuo de 36% no acumulado dos 12 meses anteriores. Está prevista uma atualização do ethereum neste mês de abril, o que pode atrair investidores.
Especialistas ouvidos pelo E-Investidor sobre novas altas das criptos apontam para uma atenção aos dados da inflação nos EUA, que podem mexer com os juros e a escassez de crédito no mercado norte-americano.
O bitcoin é a principal e mais conhecida criptomoeda – um ativo negociável descentralizado. Criado em 2008 pelo programador conhecido como Satoshi Nakamoto, é um dinheiro virtual cujas transações são registradas, protegidas e armazenadas em uma rede de dados conhecida como blockchain.