Diferente do que muitos imaginam, o valor da pensão não é pré-definido nem segue uma tabela exata. Cada caso é tratado de forma individualizada, considerando a situação real de quem deve pagar e as condições de quem irá receber.
O foco desse benefício é promover equilíbrio e responsabilidade, sem gerar prejuízos desnecessários a nenhuma das partes. A pensão deve garantir o mínimo necessário para o bem-estar de quem depende dela, respeitando os limites financeiros de quem assume a obrigação.
O juiz analisa uma série de fatores antes de estabelecer um valor. Ele observa a renda de quem arcará com a pensão, os gastos mensais, estilo de vida, e também quais são as necessidades de quem será o beneficiado.
Impor um percentual fixo para todos os casos seria desconsiderar as enormes diferenças entre famílias brasileiras. Por isso, a pensão é ajustada conforme a capacidade de quem paga e a necessidade de quem depende dela.
Se a pessoa obrigada a pagar a pensão tem um emprego formal, o valor pode ser descontado automaticamente do salário. Isso garante maior regularidade nos pagamentos.
É importante considerar todos os aspectos que fazem parte da vida do dependente. Educação, alimentação, transporte, cuidados médicos, vestuário e atividades extras são elementos essenciais.