Com o início de mais um ano fiscal, a declaração do Imposto de Renda volta a ser um tema central para milhões de brasileiros.
Recentemente, o governo federal anunciou a intenção de ampliar a faixa de isenção para rendimentos de até R$5 mil mensais. Apesar de gerar expectativa, essa mudança ainda depende de aprovação legislativa.
Atualmente, a tabela do Imposto de Renda prevê isenção para quem recebe até R$2.259,20 por mês. Além disso, contribuintes com rendimentos de até R$2.824 também podem ficar isentos, graças a um desconto simplificado de R$564,80 aplicado diretamente na base de cálculo.
Para quem ganha acima desses valores, o imposto é calculado de forma progressiva, considerando as diferentes faixas de renda. Antes da aplicação das alíquotas, são descontados valores obrigatórios, como a contribuição previdenciária ao INSS.
Subtraia do salário bruto as contribuições ao INSS ou outros abatimentos previstos; Alíquotas progressivas: Aplique as alíquotas correspondentes a cada faixa de renda; para rendimentos de até R$2.824, utilize o abatimento de R$564,80, que reduz o imposto devido.
Os primeiros R$2.259,20 estão livres de imposto; Alíquota de 7,5%: A parcela entre R$2.259,21 e R$2.826,66 será tributada com essa alíquota. 15% ou mais: Os valores acima de R$2.826,66 seguem as alíquotas correspondentes a essa faixa, conforme a tabela do IRPF.
Se aprovada, a nova faixa de isenção para rendimentos de até R$5 mil poderá beneficiar cerca de 36 milhões de brasileiros, segundo a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco).