Setembro chega e, com ele, a notícia de que a tarifa de energia seguirá com acréscimo. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter a bandeira vermelha – patamar 2.
O sistema de bandeiras foi criado para deixar claro ao consumidor quanto custa gerar energia em determinado período. A bandeira verde indica que não há cobrança extra, já as bandeiras amarela e vermelha apontam momentos em que os custos sobem.
O que significa que os consumidores continuam pagando R$ 7,87 extras a cada 100 kWh consumidos, valor que se soma à conta de luz de milhões de brasileiros em um momento de pressão no sistema elétrico nacional.
A explicação está na escassez de chuvas, que afeta diretamente os níveis dos reservatórios das hidrelétricas. Como essas usinas produzem a maior parte da energia no país, quando a oferta hídrica cai, é preciso acionar as termelétricas, que operam com custo mais alto.
Medidas simples de economia, como desligar aparelhos da tomada, preferir luz natural durante o dia, usar ventilador no lugar do ar-condicionado e evitar banhos muito longos com chuveiro elétrico, especialmente nos horários de pico.