Quanto custa a Copa do Mundo do Catar 2022?
Conheça outros investimentos do país, como Volkswagen e PSG
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Como um time de futebol com tradição mediana em seu próprio país se torna um dos mais bem sucedidos e conhecidos do planeta? Um rico mecenas ajuda muito. É assim que Chelsea (cujo dono era um oligarca russo), Manchester City (com capital vindo de Abu Dhabi) e PSG (propriedade do fundo qatari QSI) emergiram para o palco global.
O fundo soberano QIA comprou em 2010, por £1,5 bilhão, uma das mais conhecidas lojas de departamento do mundo, a londrina Harrod’s de Knightsbridge.
As companhias aéreas do Golfo – Etihad (Abu Dhabi), Emirates (Dubai) e Qatar Airways – se tornaram conhecidas por seu serviço de alto nível, boa gastronomia, hubs em aeroportos modernos e pontualidade. O preço do querosene de aviação aparentemente não é um grande problema por aqui.
O fundo possui uma fatia minoritária – mas muito relevante – no grupo Volkswagen AG. A montadora é uma das líderes globais no desenvolvimento de modelos elétricos – justamente os produtos que substituirão carros e caminhões com motores a gasolina e diesel.
A QIA possui uma fatia em um dos terminais aéreos mais movimentados do planeta e principal hub da British Airways, Heathrow, o maior aeroporto de Londres.
A QSi arrematou recentemente 21.67% das ações da tradicional equipe portuguesa de futebol – que manda seus jogos no belíssimo estádio da ‘Pedreira’. É de se esperar que o time (que nunca ganhou o Campeonato Português) venha em breve a enfrentar em pé de igualdade Porto, Sporting e Benfica.
Com quase 310 metros de altura e 72 andares, o arranha-céus londrino é o edifício mais alto do Reino Unido. Entre seus principais inquilinos estão a rede de TV qatari Al Jazeera.
Há poucas pistas sobre o custo final desta Copa do Mundo. Estádios, infraestrutura, hotéis, segurança, produção e transportes são parte da conta. Acredita-se que o valor total ultrapassará a Rússia 2018 (US$ 19 bilhões) e Brasil 2014 (US$ 12 bi ou mais), os mais caros da história.