Turbo, dogecoin e shiba inu são clássicas cripto meme
No ainda crescente mundo dos criptoativos e da blockchain, criptomoedas (bitcoin, ethereum), stablecoin, NFTs e outros tokens dividem espaço com as memecoin.
Com valorizações extraordinárias e muito barulho nas redes sociais e entre especuladores, elas podem ser tão divertidas como perigosas.
Provavelmente o caso mais conhecido é o Dogecoin, criado em 2013 como um experimento de dois engenheiros de software.
Depois de anos praticamente no limbo, a cripto meme teve um boom em 2021, quando valorizou 7.000%, muito por conta de um “empurrão” de Elon Musk.
O dogecoin, tendo como mascote o cão da raça shiba inu Kabosu (cuja famosa foto é um meme em si), era apenas uma brincadeira alvo de especuladores..
Sem valor intrínseco, nem fundamentos e lastros financeiros, tal como se valoriza do nada, uma cripto meme pode perder totalmente seu valor no dia seguinte.
Um dos motivos para valorizações tão verticais é o baixíssimo valor inicial, normalmente em frações de centavos de dólar.
É este ímpeto especulativo que levou a cripto do sapo Pepe a 3.000% de valorização em maio último. Em meados deste mês, seu valor era de R$ 0,000008183
Já o memecoin turbo – cujo código foi criado com a ajuda da inteligência artificial do ChatGPT e orçamento de US$ 69 – disparou mais 700% em questão de dias.
Criados em altos volumes, valores baixos, nomes e mascotes simpáticos e com relevância baseada na narrativa das comunidades de entusiastas, os memecoins são altamente voláteis.
Por isso mesmo, o investidor deve se precaver com golpes, desvalorizações artificiais por parte de especuladores e a liquidez das meme coins.