Criptomoedas: o que é e quando acontecerá o halving do bitcoin

Criptomoedas como bitcoin e ethereum são conhecidas como investimentos com potenciais ganhos no curto prazo.

No entanto, pela falta de fundamentos que balizem a valorização e a desvalorização do ativo, elas possuem uma natureza igualmente volátil, podendo gerar grandes perdas.

As altas e baixas de cotação são então complexas de mapear, sem muitos parâmetros que indiquem uma futura valorização.

Um desses eventos é o halving do bitcoin, que é a redução pela metade das recompensas dadas aos mineradores da criptomoeda.

O halving engloba conceitos de mineração de blocos, recompensas aos mineradores e o impacto em si no preço do bitcoin.

As transações do bitcoin são validadas na blockchain por mineradores, que recebem como “pagamento” um certo número de BTCs, hoje fixado em 6,25 BTC.

O halving do bitcoin ocorre a cada 210 mil blocos minerados, o que dá cerca de 4 anos. O próximo deve ocorrer em 2024, quando a recompensa será reduzida para 3,125 BTCs.

A lógica por trás do halving é limitar o número de bitcoins em circulação no mercado. Com emissões progressivamente reduzidas, os tokens continuariam valorizados.

Com menos bitcoins disponíveis, haveria uma ‘corrida’ dos investidores para comprar as criptos. Isso, na teoria, valorizaria o ativo.

O halving de 2012 provocou um disparo de 8.000% nos meses seguintes; em 2016 a alta foi de quase 1.000%; após o último, em 2020, o BTC chegou à sua máxima histórica de US$ 69 mil (2021).

No entanto, nada garante que o evento de 2024 gere novos ganhos. Críticos consideram a influência dos halving na valorização da moeda uma ilusão, citando também questões regulatórias e especulativas.

Há um teto de 21 milhões de BTCs a serem emitidos, com o último BTC sendo minerado no ano de 2140.