Dividendos são um dos principais atrativos para os investidores que buscam uma renda extra na Bolsa. Ações de bancos, elétricas e Petrobras são alguns destaques perenes neste quesito.
Os dividendos regulares são pagos aos acionistas a partir dos lucros recorrentes da empresa, como um retorno pelo dinheiro por eles investido, seguindo regras pré-estabelecidas.
No entanto, rendas não recorrentes como venda de grandes ativos, participações ou recebimento de indenizações podem gerar ganhos especialmente altos.
Em vez de reter esses lucros ou reinvesti-los, a empresa pode optar pela distribuição parcial ou total desses ganhos aos acionistas na forma de dividendos extraordinários.
No entanto, apesar de bem-vindos, por virem de forma inconstante os investidores muitas vezes se atém mais aos proventos regulares, mais previsíveis e alinhados à performance operacional da companhia.
Então, se os dividendos são extraordinários e não são pagos sempre, por que então os investidores como os da Petrobras se frustram quando não são liberados?
Essa é uma questão complexa, mas a percepção de risco e falta de previsibilidade aumenta quando se nota uma possível interferência do governo na decisão.
Mesmo com a alta volatilidade das ações da Petrobras nos últimos anos e a perda de dezenas de bilhões em valor de mercado, alguns bancos ainda recomendam o investimento. Confira na matéria.