FIIs: com mercado imobiliário aquecido, entenda como garimpar oportunidades entre fundos

O mercado de construção civil está aquecido, com alta de 39,8% nas vendas de unidades residenciais, tanto de médio e alto padrão como aquelas do programa Minha Casa, Minha Vida.

Com a Selic desacelerando, facilitando a vida de quem entra no financiamento da casa própria, e o preço do aluguel de imóveis subindo, a demanda por novas residências é uma tendência sólida.

Outros fatores que contribuem para este cenário são o aumento de renda da população e a revisão regional de planos de urbanização e zoneamento, como o Plano Diretor de São Paulo.

FIIs ligados ao desenvolvimento imobiliário tem alguns riscos, como os de venda, obra (acidentes, licenciamentos) e de custos (de materiais), mas exatamente por isso tem recompensas potencialmente maiores.

Apesar de haverem poucos fundos dessa classe disponíveis no varejo, FIIs como o TG Ativo Real (TGAR11), com seu potencial de ter 13,5% de dividendos em 12 meses, é um dos mais recomendados pelas corretoras.

Outros fundos imobiliários de desenvolvimento mencionados foram RBIR11, RSPD11 e RBDS11, menores e com liquidez reduzida.

Já os FIIs residenciais, herdeiros diretos do aluguel (o oposto dos de desenvolvimento que focam na venda), são ainda mais raros e ainda não caíram no gosto do investidor por limitações em gestão, performance e liquidez.

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