Alta do petróleo faz ações de petroleiras dispararem (e de companhia aérea cair)

O início do conflito entre Hamas e Israel na Faixa de Gaza vem trazendo impactos no mercado de capitais.

A escalada da violência no Oriente Médio pode afetar o fornecimento de gás e petróleo de grandes produtores da região, como Arábia Saudita, Catar e Irã.

O preço do barril de petróleo Brent saltou 4,22% cotado agora a US$ 88,15. Já os contratos de WTI avançaram 4,33%, a US$ 86,38.

Altamente sensíveis ao preço do querosene de aviação, as ações das companhias aéreas Azul (AZUL4, -2,97%) e Gol (GOLL4) reagiram negativamente ao possível impacto nos combustíveis.

Por outro lado, os papéis das petroleiras foram alguns dos principais destaques do pregão desta segunda-feira (9).

Entre grandes produtores nacionais da commodity, as ações de Prio (PRIO3, +8,78%), PetroReconcavo (RECV3, +8,7%) e 3R Petroleum (RRRP3, +6,01%) dispararam.

Outros papéis beneficiados foram os da Petrobras (PETR3, PETR4), o que ajudou a impulsionar o Ibovespa, que fechou em alta de 0,86%, aos 115.156,07 pontos.

No mercado internacional, o cenário se repetiu, com Delta, Air France-KLM, EasyJet e Lufthansa com quedas expressivas e Chevron, Total Energies, BP e Shell entre as altas.