Fritura na Petrobras: como Mercadante e dividendos mexem com ações da companhia?

Se parte do mercado financeiro teme uma ingerência política do governo Lula sobre a Petrobras, a fritura do CEO Jean Paul Prates está jogando ainda mais gasolina na história.

Não ajuda em nada o nome do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, estar sendo ventilado para substitui-lo. Como resultado, os papéis da companhia seguem voláteis.

Apesar de respeitado, Mercadante é visto como parte da ala mais radical do PT, além de ter seu nome envolvido em delações premiadas da Lava-Jato.

Também pesaria contra o fato dele ser considerado “desenvolvimentista”, priorizando investimentos em áreas menos rentáveis que extração e refino de petróleo.

Ou seja, os proventos minguariam sob a guarda do petista. O único alívio é a pressão de Fernando Haddad pela liberação de uma parcela dos dividendos extraordinários da Petrobras.

Com Lula não sinalizando que cortará gastos, os dividendos seriam um reforço de caixa para a União, um dos maiores acionistas da petroleira, diminuir seu déficit fiscal.

Com intervenção do governo de um lado e a questão de distribuição de lucros do outro, analistas ouvidos pelo E-Investidor se dividem entre as recomendações para as ações.

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