Em um cofre de alta segurança no sul da Inglaterra, estão guardados três pequenos frascos contendo uma fina camada de poeira cinza escura. À primeira vista, o conteúdo parece banal, mas trata-se de um dos materiais mais raros da Terra.
Trata-se de amostras raríssimas do solo da Lua, coletadas pela missão chinesa Chang’e 5 em 2020.
Cientistas usam a poeira lunar para estudar a origem da Lua e a formação do Sistema Solar. Os testes são feitos em laboratórios esterilizados, com protocolos de segurança extremos.
Em 2017, um saco com poeira da missão Apollo 11 foi vendido por US$ 4 milhões em leilão. Hoje, o valor atualizado ultrapassa R$ 22 milhões.
O acesso ao material é controlado por agências espaciais. Sendo assim, ela é disponibilizada apenas ocasionalmente, cada grama de material lunar pode se tornar uma relíquia histórica, científica e financeira.