Minha Casa, Minha Vida retorna mirando moradia para baixa renda

Programa Casa Verde e Amarela de Bolsonaro retoma antigo nome

Em cerimônia ocorrida em Santo Amaro, Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retomou o programa federal para compra de imóveis populares, o Minha Casa, Minha Vida, que havia sido rebatizado como Casa Verde-Amarela por Jair Bolsonaro.

O Minha Casa, Minha Vida amplia a chamada ‘faixa 1’, beneficiando famílias com renda bruta até R$ 2.640. O limite anterior era de R$ 1.800. Metade dos contemplados deverão ser desse grupo.

Além de imóveis novos, o programa visa atender cidadãos em situação de rua e facilitar a aquisição de casas e apartamentos urbanos já existentes.

A ideia é também tornar essas moradias mais acessíveis a equipamentos públicos como hospitais, escolas e transporte de massa, além de mais próximas ao comércio e outros serviços.

Além da compra de imóveis (novos e usados), o programa deve ampliar tanto os valores como o números de beneficiados da locação social, com o subsídio do aluguel de unidades habitacionais rurais e urbanas.

Quem pode ser beneficiado?

No caso de moradores de cidades, podem ser beneficiados cidadãos com até R$ 8 mil de renda bruta mensal; na Faixa 3 Rural, o limite é de R$ 96 mil de renda bruta anual.

Este valor não leva em conta rendas provisórias, previdenciárias ou assistenciais como o Bolsa Família, auxílio-doença e seguro desemprego.

Quais famílias têm prioridade

Famílias que tenham uma mulher como responsável; aquelas que incluem crianças, idosos ou pessoas com deficiência; situação de risco e vulnerabilidade; habitem locais de risco; forçadas a deslocamento por obras; e em situação de rua.

A meta do atual governo é entregar 2 milhões de unidades habitacionais até 2026 e finalizar com apoio de estados e municípios 170 mil imóveis em estágio avançado de conclusão.

Acredita-se que o déficit habitacional no Brasil gire em torno de 5,9 milhões de unidades.

Além desta enorme falta de imóveis, os objetivos do governo Lula incluem a geração de empregos e a injeção de investimentos e recursos nas regiões beneficiadas pelas obras.

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