Basicamente os dividendos são a distribuição proporcional de parte do lucro líquido da companhia, dividido conforme o número de papéis em mãos dos investidores. Importante: dividendos são isentos de IR (por enquanto).
Os JCP são semelhantes aos dividendos na proposta, a diferença é basicamente contábil, já que os juros sobre capital próprio são considerados como despesa para a companhia, antes da apuração do lucro líquido.
Rendimento é a distribuição do aluguel de um determinado imóvel aos cotistas de um fundo de investimento imobiliário (FII) ou ligado ao agronegócio (Fiagro).
Nem todo lucro é distribuído aos acionistas: as assembleias dos acionistas podem criar uma espécie de reserva. No entanto, esse montante pode ser redistribuído periodicamente em forma de ações ou dinheiro.
Subscrição é o direito preferencial de acionistas/cotistas de comprarem novos papéis da companhia, normalmente a um preço abaixo do mercado.
Um fator importante é a lucratividade da operação, principalmente em setores maduros. Confira também seu dividend yield (DY), uma relação entre o volume de dividendos pagos sobre o preço da ação. (Quanto mais alto, melhor)
Cada companhia possui um calendário próprio que varia regularmente (pode ser anual, trimestral, extraordinário). Fique de olho em e-mails e nos informes das corretoras.
Dividendos são isentos de imposto de renda, mas é necessário fazer a declaração sob a aba 'Rendimentos Isentos e não tributáveis'. Já os JCP serão mencionados na aba 'Rendimentos sujeitos à tributação exclusiva'.
Empresas de tecnologia não costumam pagar dividendos. O motivo é óbvio: precisam reinvestir recursos (e eventuais lucros) para crescer e criar novos produtos. Este é o caso de techs como Netflix, Nubank e Amazon.