Na última terça-feira (16) o dólar superou a marca dos R$ 5,28, atingindo o maior patamar desde março de 2023. Nesta quinta-feira (18) às 15h03 a moeda estava sendo cotada em R$ 5,26.
Segundo especialistas, existem diversos fatores que estão influenciando para a sua escalada. Um deles é a “tempestade perfeita” de aversão a risco, agravada pelas últimas falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que afirmou na segunda-feira (15) que a meta fiscal de superávit de 0,5% não será atingida.
Outros eventos recentes que estão impulsionando essa alta da moeda norte-americana são os conflitos geopolíticos, já que o dólar é considerado um “ativo de proteção” em momentos de crise.
A atual cotação também reforça posições cambiais defensivas no mercado futuro, assim como a demanda à vista de investidores estrangeiros que estão saindo da Bolsa e do País. Na avaliação de Jefferson Rugik, diretor da corretora Correparti, há grande contribuição externa na precificação da taxa de câmbio diante dos sinais de manutenção de juros por longo período nos EUA.
Isso sustenta a demanda e a alta das taxas dos títulos da dívida do país (Treasuries), nas incertezas sobre os desdobramentos do conflito Israel-Irã e em relação à economia chinesa. Confira mais sobre o assunto na matéria completa do E-Investidor
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