Quais são os planos de Elon Musk para o Twitter?

Demissões, prejuízo e falsos perfis verificados estiveram no noticiário

Depois de um polêmico e um tanto confuso processo, Elon Musk finalmente finalizou a compra e o controle do Twitter. O bilionário é um entusiasta da plataforma, mas acredita que seu potencial e a liberdade de expressão estão em xeque em seu atual modelo.

Musk chegou a comentar que várias medidas terão que ser realizadas para estancar a sangria nas contas da rede. Segundo ele mesmo, o Twitter tem prejuízo diário de US$ 4 milhões.

Demissões no Twitter

Acredita-se que Elon Musk tenha ordenado a demissão de mais de 3.500 pessoas, cerca de metade dos funcionários do Twitter. Cerca de 15% da equipe de segurança e integridade foram afetados, mas acredita-se que o time de moderação não tenha sido muito afetado.

Fim do home-office

Em um email enviado de madrugada aos colaboradores do Twitter, Musk instituiu o fim de trabalho em home-office – popularizado durante a pandemia – e o início de jornadas presenciais de, no mínimo, 40 horas.

Enquanto o fundador e ex-CEO do Twitter Jack Dorsey incentivava horas e dias de descanso, Musk é conhecido por longas e incansáveis horas de trabalho.

Contas verificadas pagas

Para aumentar as receitas, Musk trouxe a ideia de cobrar $7.99 mensais para que usuários recebam o selo azul do Twitter Blue. O novo CEO argumenta que as contas não vinham sendo realmente verificadas pela rede social. (Milhares de contas ‘verificadas’ na verdade são fakes).

Mais vídeos no Twitter

Você já viu isso e parece ser um caminho sem volta. Ameaçado pelos vídeos do TikTok, Instagram Reels e YouTube shorts vêm sendo aprimorados. Agora chegou a vez de Musk sinalizar que este deve ser um caminho a ser seguido pelo Twitter.

Para o fundador de Tesla e SpaceX, quanto mais ‘útil e divertido’ for o Twitter, melhor será a experiência do usuário. O plano, porém, é ser algo mais que Facebook, Instagram ou Tiktok.

Twitter será novo super app?

Um benchmark para o novo Twitter seria o super app chinês WeChat, que concentra não só troca de mensagens, vídeos e fotos, mas também videochamadas, pagamentos, compras e até delivery de comida. É praticamente uma mistura de redes sociais com iFood, Uber, Google Meet e YouTube.

Perfis verificados falsos

Mas a vida de Musk não será fácil. Memes publicados através de perfis falsos com selo azul de verificação inundaram a rede, incluindo casos com Eli Lilly (que provocou queda das ações da companhia ao supostamente oferecer insulina grátis), Nintendo e PepsiCo.