A desigualdade econômica nos Estados Unidos tem ganhado um novo foco: o contraste entre gerações.
Segundo a Fortune, os baby boomers, nascidos entre 1946 e 1964, detém cerca de US$ 82 trilhões em patrimônio, mais que o dobro do que acumula a Geração X e quatro vezes mais do que os millennials (Geração Y).
Enquanto os boomers aproveitaram a valorização de imóveis e ações, os jovens adultos têm acumulado dívidas, em especial, financiamentos habitacionais.
Além dos imóveis, os baby boomers também ampliaram sua riqueza com investimentos em ações. Embora todas as gerações tenham aumentado sua exposição ao mercado financeiro, os ganhos dos boomers superaram os das demais.
No começo de 2025, a geração dos baby boomers concentrava aproximadamente 54% do total de ações, equivalentes a mais de US$ 25 trilhões. Já os millennials possuíam uma fatia bem menor: 8,2% do mercado acionário, estimada em US$ 3,9 trilhões.
Essa concentração de riqueza nas mãos dos mais velhos levanta debates sobre acesso a oportunidades e mobilidade social nos Estados Unidos. A disparidade entre gerações tende a impactar o comportamento do mercado imobiliário, a dinâmica de heranças e o planejamento econômico das novas gerações.