O megainvestidor Ray Dalio é o fundador da Bridgewater Associates, a maior gestora de fundos de hedge do planeta, com um portfólio de US$ 140 bilhões.
Nascido em agosto de 1949 em Nova York, ele estudou na Long Island University, posteriormente recebendo seu MBA pela Universidade de Harvard.
Alguns anos depois, em 1975, ele fundou a Bridgewater em um apartamento de dois quartos. Trinta anos mais tarde, ela assumiria o posto de maior gestora de sua classe no mundo.
Sempre com opiniões fortes, em setembro de 2021 Dalio disse que “dinheiro é lixo”. Hoje, frente ao aperto das políticas monetárias, tem uma visão mais neutra sobre o dinheiro em espécie
Anteriormente no mesmo ano, o megainvestidor havia escrito um artigo sobre o que achava das criptomoedas e cravou: “o bitcoin é uma grande invenção”. Periodicamente ele tem feito comentários sobre stablecoins e ‘represálias’ contra as moedas digitais.
A Bridgewater administra recursos de grandes clientes, como fundos de pensão e fundações. Ou seja, inacessível a pequenos investidores.
Mas, afinal, no que a Bridgewater investe para ser tão grande?
Ao contrário do bem conhecido portfólio da Berkshire Hathaway de Warren Buffett – que tem capital aberto -, quase nada se conhece da carteira administrada por Dalio – a Bridgewater tem capital fechado.
As poucas pistas conhecidas dão conta que a Bridgewater utiliza algoritmos complexos e acompanha de perto macro-tendências econômicas sobre inflação, crescimento econômico e câmbio.
Seu livro Princípios (Intrínseca, 2018, a partir de R$ 89) é base da filosofia da Bridgewater e um grande best-seller, sendo a obra de negócios mais vendida na Amazon dos EUA em 2017. Existe também uma versão mais simples, dedicada aos seus netos, Princípios para o Sucesso (2020, Intrínseca, a partir de R$ 24).
Em outubro de 2022 Ray Dalio anunciou sua saída – mesmo que parcial – da Bridgewater, abrindo espaço para uma nova geração de executivos. Confira na matéria.