Os três primeiros pregões desta semana trouxeram uma novidade para os investidores de Bolsa: um recorde de fechamento do Ibovespa, que superou os 136 mil pontos pela primeira vez em sua história.
Apenas dois meses atrás, o IBOV chegava ao “fundo do poço” do exercício: com 119,1 mil pontos, acumulava um prejuízo de 11,21% em 2024. De lá para cá, a reviravolta incluiu um salto de mais de 14%.
As ações estão subindo graças ao banco central dos Estados Unidos, o Federal Reserve, que, em setembro, fará corte de juros no país. A alta das taxas americanas torna mercados de risco, como o Brasil, menos atrativos, o que reduz investidores estrangeiros na B3.
Mas isso vai mudar. Além dos ativos brasileiros estarem baratos, o governo federal vem reforçando a mensagem de que está sim comprometido em reduzir as despesas para se manter fiel às metas estabelecidas pelo arcabouço fiscal.
Tudo correndo bem, os especialistas acreditam que o Brasil está bem posicionado para voltar ao radar dos investidores estrangeiros ao longo deste segundo semestre.