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Petrobras (PETR3; PETR4): ações seguem em alta após avaliação de bancos sobre a distribuição dos dividendos

O Conselho da estatal definiu o pagamento de 50% dos dividendos extraordinários

Petrobras (PETR3; PETR4): ações seguem em alta após avaliação de bancos sobre a distribuição dos dividendos
Petrobras (Foto: Adobe Stock)

As ações da Petrobras mantêm o crescimento do início do pregão, subindo 1,36% (PETR3) e 1,11% (PETR4), no valor de R$ 43,30 e R$ 40,98 respectivamente, às 12h00 desta segunda-feira (22). O avanço se dá após Conselho de Administração (CA) definir o pagamento de dividendos extraordinários. No mesmo horário, o Ibovespa cai levemente, aos 125.070 pontos.

Petrobras confirmou, na última sexta-feira (19), que o seu CA optou pelo pagamento de 50% dos dividendos extraordinários que haviam sido integralmente retidos. A proposta será levada ainda à Assembleia Geral Ordinária (AGO) da empresa, que será realizada na próxima quinta-feira (25), segundo informação antecipada pelo Broadcast.

O total de dividendos da estatal soma R$ 43,9 bilhões. Como a metade será distribuída, é esperado que o Caixa da União fique com R$ 6 bilhões dos cerca de R$ 22 bilhões, o que não deve comprometer a sustentabilidade financeira da companhia. “Eventual distribuição dos 50% remanescentes pela companhia, a título de dividendos intermediários, será avaliada pelo Conselho de Administração ao longo do exercício corrente”, diz o comunicado divulgado na sexta-feira (19).

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Na visão do Itaú BBA, a fala da companhia reflete que a empresa deve pagar somente os 50%. “Os 50% dos dividendos extraordinários, equivalente a R$ 22 bilhões, devem entregar um total de 4,2% de dividend yield (rendimento do dividendo) para acionista da Petrobras”, explicam Monique Martins Greco, Bruna Amorim e Eric de Mello, que assinam o relatório do BBA. O Itaú BBA mantém a sua classificação de marktperform para as ações do Petrobras, que é equivalente à neutra com desempenho dentro da média do mercado.

O Banco Safra avalia que a decisão do CA da Petrobras é positiva, considerando o rendimento atrativo da mudança e a sólida situação financeira da companhia. No entanto, em relatório assinado pelos analistas Conrado Vegner e Vinícius Andrade, o banco aponta que toda a situação se desenrolou de forma “tortuosa”, sem uma preocupação da petroleira para aplacar os temores do mercado com os possíveis aumentos de interferências políticas por trás da estratégia de alocação de capital da empresa.

*Com informações do Broadcast