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Abertura de Mercado: China abre as “comportas” e anima investidores

A operação possui validade apenas para o pregão desta quinta-feira (26)

Após os aparentes ajustes na véspera, as principais bolsas europeias e os índices futuros de Nova York voltam a subir nesta quinta-feira (26), com ganhos de cerca de 1%, em reação ao novo anúncio de estímulos fiscais da China e ao desempenho positivo das ações de tecnologia, após uma forte alta da previsão de receita da Micron (cujas BDRs estão presentes em nossa carteira Top Global). Em reunião, o Politburo da China prometeu medidas para fazer com que o mercado imobiliário “pare de cair” e prometeu cortes “enérgicos” nas taxas de juros, segundo informações da agência oficial de notícias Xinhua –a Bloomberg, por sua vez, informou que a China estuda injetar até ¥ 1 trilhão (algo como US$ 142 bilhões) de capital em seus maiores bancos estatais para aumentar sua capacidade de apoiar a economia, a primeira vez desde a crise financeira global de 2008 que isso acontece.

Em outros mercados, os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa americana) e o dólar recuam, os contratos futuros do petróleo caem pelo segundo dia, uma vez que a Arábia Saudita estaria avaliando aumentar a produção e facções na Líbia teriam chegado a um acordo que abriria caminho para o retorno de parte da produção no Oriente Médio, enquanto os preços futuros do minério de ferro subiram pela terceira sessão em Singapura –em Dalian, na China, os ganhos foram de 1,75%, cotados ao equivalente à US$ 103,51 por tonelada.

Todo esse enredo deveria estimular os ativos locais na abertura dos negócios, mesmo diante dos riscos fiscais. Na quarta-feira (25), o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a economia reúne todas as condições de crescer acima de 2,5% nos quatro anos do atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fazendo frente aos desafios relacionados à contas públicas, por exemplo.

Agenda econômica

Brasil

O Banco Central divulga o Relatório Trimestral de Inflação (8h), seguido de coletiva de imprensa (11h). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina atos do programa do BNDES Invest Impacto (16h) e o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN).

EUA

Será divulgada a última leitura do PIB no segundo trimestre (9h30) e o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, faz discurso pré-gravado (10h20) na 10ª Conferência Anual do Mercado de Títulos, evento do qual também participam os dirigentes John Williams (Nova York) e Michael Barr, além da secretária do Tesouro, Janet Yellen. Outros cinco dirigentes do Fed discursam ao longo do dia.

Europa

No Banco Central Europeu, haverá falas da presidente, Christine Lagarde, e de mais quatro dirigentes.

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