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- As maiores altas eram vistas nas ações de commodities, principalmente na esteira da valorização do minério de ferro na China
- Já a queda do petróleo e incertezas relacionadas à política de preços de combustíveis da Petrobras provocam instabilidade nos papéis da estatal
No exterior, na Ásia, os índices de ações fecharam majoritariamente em alta nesta madrugada, após a publicação de números divergentes sobre a atividade manufatureira chinesa e antes de um feriado nacional de uma semana na China. Na Europa, no início da tarde predominava o sinal negativo bem como nos índices acionários de NY diante da queda dos juros dos treasuries longos. O apetite por risco segue contido em meio às discussões sobre o teto da dívida fiscal dos Estados Unidos, cuja proposta para a suspensão foi aprovada ontem pela Câmara dos Representantes do país.
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Há pouco, o dólar voltou a ensaiar uma alta ante pares principais e algumas divisas de países emergentes, após Powell reafirmar ontem que o processo de retirada de estímulos deve começar em breve. Os discursos da secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, e o testemunho do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, a congressistas foram apenas monitorados.
No Brasil, os investidores começaram o dia avaliando o relatório trimestral de inflação seguido pela entrevista coletiva do presidente do BC, Roberto Campos Neto. O Relatório de Inflação (RI), trouxe melhora marginal nas expectativas de PIB para 2021, para 4,7%, abaixo da mediana do Focus (5,04%). Para 2022, o BC vê crescimento de 2,1%, quando boa parte do mercado espera variação menor que 2% para o ano que vem. O mercado doméstico, todavia, abriu a tarde com forte volatilidade, com dólar e juros futuros perto dos níveis de ontem e o Ibovespa entregando os ganhos registrados pela manhã, negociando às 13h30 horas aos 111 mil pontos.
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As maiores altas eram vistas nas ações de commodities, principalmente na esteira da valorização do minério de ferro na China. Já a queda do petróleo e incertezas relacionadas à política de preços de combustíveis da Petrobras provocam instabilidade nos papéis da estatal. O câmbio é influenciado pela disputa pela Ptax de fim de mês. O dólar começou o dia em baixa, virou para o positivo atingindo R$ 5,45 na máxima, mas depois zerou os ganhos.