Nesta quinta-feira, as bolsas na Ásia fecharam em sua maioria em alta. Mas a Bolsa de Xangai foi na contramão e caiu após a inflação ao produtor da China atingir o patamar inédito de 10,7% em setembro, ampliando riscos de estagflação na segunda maior economia do mundo.
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Os índices futuros das bolsas de Nova York e a maioria das bolsas da Europa operam em alta, à medida que investidores aguardam novos dados de inflação e do mercado de trabalho dos EUA, balanços corporativos e comentários de dirigentes do Federal Reserve.
Os juros dos treasuries não seguem direção única, enquanto o dólar opera em queda ante a maioria das moedas de países emergentes e exportadores de commodities. Em relação às commodities, os contratos futuros de petróleo ampliam ganhos após
a Agência Internacional de Energia (AIE) elevar suas previsões de avanço na demanda global.
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Aqui no Brasil, o destaque da agenda local, é a pesquisa de serviços em agosto. Apesar da desaceleração esperada do volume de serviços, o dado deve mostrar a quinta alta mensal consecutiva, acentuando a diferença em relação à indústria e ao varejo. O mercado também pode reagir à aprovação do projeto que visa reduzir o preço dos combustíveis.
Agenda econômica 14/10
Brasil: A agenda desta quinta-feira traz o dado de volume de serviços em agosto. Destaque ainda a eventos abertos com dois diretores do BC: Bruno Serra (Política Monetária), às 9h, e Fernanda Guardado (Assuntos Internacionais), às 16h30. O Tesouro faz leilão de LTN, NTN-F e LFT (11h). O Banco Central realiza leilão de swap tradicional, das 9h30 às 9h40.
EUA: Hoje saem a inflação ao produtor (PPI) em setembro e os pedidos de auxílio-desemprego (ambos às 9h30). A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, participa de painel em Washington (13h). São esperados também discursos de dirigentes do Federal Reserve. Os bancos como Wells Fargo e Morgan Stanley divulgam balanços.
China: O índice de preços ao consumidor (CPI) da China subiu 0,7% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2020. O número veio em linha com o esperado por analistas (+0,7%). Em agosto, a alta foi de 0,8%.
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