A prévia da inflação oficial saltou 1,20% em outubro, ficando bem acima das previsões de analistas e da taxa de setembro, marcando a maior leitura para o mês desde 1995, em meio a um cenário de preços cada vez mais pressionados diante da deterioração da percepção de risco fiscal.
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A taxa de 1,20% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi a mais elevada para qualquer mês desde fevereiro de 2016 (+1,42%), segundo dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (26). Em outubro de 2020, o índice tivera acréscimo de 0,94%.
Com o resultado deste mês, o IPCA-15 acumula alta de 8,30% no ano. Em 12 meses, a taxa foi a 10,34%, acima dos 10,05% registrados no mesmo período até setembro.
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Os dados vieram bem acima das medianas das estimativas apuradas em pesquisa da Reuters, que indicavam alta de 0,97% no mês e de 10,09% em 12 meses.
Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados mostraram aumento de custos, com o maior impacto (0,43 ponto percentual) e a maior variação (+2,06%) vindo de Transporte.
O grupo Habitação veio na sequência, com a alta de 1,87% adicionando 0,30 ponto percentual ao IPCA-15 cheio. A inflação nesse grupo acelerou em relação a setembro, quando havia marcado 1,55%.
A prévia da inflação foi pressionada ainda por Alimentação e bebidas, que viu alta de 1,38% nos preços, mais um grupo a mostrar intensificação na elevação dos custos — em setembro, tinha registrado acréscimo de 1,27%.
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