O pregão dessa quarta-feira foi de sentimento misto. Nos Estados Unidos, as bolsas operaram sem direção única, sem direcionadores fortes e após o Dow Jones e o S&P renovarem máximas históricas de fechamento recentemente. A queda nos preços do petróleo e do minério também justificou uma postura mais defensiva.
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Na Europa, o sentimento foi de aversão ao risco, levando as bolsas a encerraram em queda. No cenário interno, o dia foi de expectativa pela decisão de política monetária. Ao longo da semana, os agentes de mercado ficaram divididos com o tamanho da alta na Selic devido aos dados recentes de inflação e com as preocupações com a trajetória fiscal. As apostas ainda indicavam um ajuste entre 1,5 p.p. e 1,75 p.p. na taxa básica de juros.
Na bolsa, o Ibovespa chegou a operar com boa alta ao longo da manhã, apoiado pela leitura positiva de alguns balanços corporativos, mas as indefinições em relação à PEC dos Precatórios elevaram o mau humor, levando o Ibovespa para o território negativo, encerrando o dia em leve queda de 0,05% aos 106.363 pontos. O giro financeiro somou R$ 32,2 bilhões. No mercado de câmbio, o dólar recuou 0,33% aos R$ 5,55.
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Para esta quinta-feira, os investidores devem reagir à definição de política monetária, assim como o comunicado que acompanha a decisão. Na safra de balanços, estão previstos os números da Movida, Multiplan, Ambev, entre outros, enquanto na agenda de indicadores, sai o IGP-M de outubro.