O contrato futuro de ouro mais líquido fechou em alta hoje (8), apoiado pelo enfraquecimento do dólar. Investidores seguem observando as perspectivas da política monetária nos países desenvolvidos, que costumam ter repercussões no mercado de metais preciosos.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange, ouro com entrega para dezembro encerrou a sessão com ganho de 0,61%, a US$ 1.828,00 a onça-troy.
Na última sexta-feira, o relatório de emprego dos Estados Unidos, o payroll, mostrou criação de 531 mil postos de trabalho no país em outubro, acima da previsão de analistas.
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O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) estabeleceu o retorno ao quadro de pleno emprego como uma das condições para aumentar a taxa básica de juros. No entanto, dirigentes têm reforçado a tese de que esse critério ainda segue longe de ser alcançado, por conta da taxa de participação ainda muito baixa.
O presidente da distrital do Fed na Filadélfia, Patrick Harker, disse hoje que não acredita que os juros serão elevados antes do fim do tapering, como é conhecido o processo de retirada das compras de ativos pelo BC dos EUA. Já o líder da regional de Chicago, Charles Evans, destacou que o período de juros baixos deve persistir por um longo tempo.
Na Europa, o economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, disse ver razões para acreditar que a inflação vai moderar em 2022 e que seria contraproducente apertar a política monetária neste momento.
De acordo com especialistas, a cautela de BCs desenvolvidos no ciclo de normalização dos juros é positiva para o ouro, que costuma perder para outras aplicações em cenários de taxas altas, já que não gera rendimento.
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Analistas da Dillon Gage Metals comentam que os bancos centrais, na semana passada, “indicaram que as preocupações inflacionárias, que pode ser esperadas para provocar aumentos das taxas de juros, estão ficando para trás em nível de importância na tomada de decisão, pelo menos nos próximos meses”.