Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje (12), encerrando uma semana de recuperação para os preços, apesar do avanço do dólar, que pressionou o metal cotado na moeda americana. O alívio com a situação na China, incluindo perspectivas de amenização da crise no setor imobiliário, impulsionou os metais industriais, que devem repercutir na próxima semana a divulgação de dados sobre o setor no país.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para dezembro avançou 1,34%, a US$ 4,4495 a libra-peso. O cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subiu 1,01%, a US$ 9731,50 por tonelada. Em relação à sexta-feira da semana passada, houve alta de 2,45% e 2,60%, respectivamente.
A maioria dos preços dos metais industriais subiu esta semana, na medida que os temores em torno de um colapso da incorporadora imobiliária chinesa Evergrande se dissiparam, depois que ela fez um pagamento de dívida na quarta-feira, aponta a Capital Economics. “Mas o fato é que a raiz dos problemas da Evergrande – e de outras incorporadoras altamente alavancadas – é que a demanda por imóveis residenciais na China está entrando em um período de declínio sustentado”, pondera a consultoria. Segundo a análise, isso já está se refletindo em sua proxy de demanda interna, que aponta para uma queda acentuada nos preços do cobre.
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A consultoria diz que os dados industriais da China em outubro, a serem divulgados na próxima segunda-feira, devem mostrar que a produção e o investimento continuam em dificuldades, “o que provavelmente pesará principalmente nos preços dos metais industriais”.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 1,50%, a US$ 2.700,00, a do níquel tinha alta de 0,94, a US$ 19.945,00, a do chumbo recuava 0,46%, a US$ 2.355,00, a do zinco perdia 0,30%, a US$ 3.269,00, já a do estanho recuava 0,29%, a US$ 37.600,00.