Na Ásia, os mercados acionários encerraram o pregão desta sexta-feira sem uma direção única. Os temores com o avanço do Covid-19 e seus impactos na Europa aumentam a cautela nos mercados internacionais.
Neste contexto, as bolsas europeias e o mercado acionário de NY negociaram em queda pela manhã. No início da tarde, apenas do Índice Nasdaq tinha alta. As ações das empresas de tecnologia – favorecidas em situação de lockdown – sustentam o Nasdaq.
As ações da Moderna e da Pfizer deram um salto após a FDA aprovar doses de reforço de vacinas para todos os adultos com 18 anos ou mais. O pacote de gastos nos EUA passou na Câmara e vai ao Senado. O petróleo caia perto de 3%.
No Brasil, em que pese o mau humor no exterior, o sentimento é mais passivo, uma vez que a leitura de que um fatiamento da PEC dos Precatórios, admitido ontem pelo governo, poderia resolver de forma mais rápida o impasse sobre o texto, de forma que o mercado pudesse ter mais previsibilidade na medição do risco fiscal.
Tal possibilidade abriu espaço para recuperação do Ibovespa e do câmbio. Os juros futuros também têm alívio. O Ibovespa, próximo as 13:30 horas, registrava alta de 1,2%, negociando ao redor dos 103,7 mil pontos.
As blue chips principais tinham sinais opostos: Petrobras caía, enquanto Vale tinha alta . Neste segmento, Usiminas e CSN apresentavam altas importantes. Já as ações do setor financeiro tinham sinais divergentes.
O real, por sua vez, ganhou alguma força ante o dólar, e negociava aos R$5,52 (no mercado à vista). Apesar da diminuição do risco, o fato de a questão continuar indefinida e as preocupações no exterior com uma piora da pandemia de covid-19. modera os ajustes positivos.
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