No exterior, as bolsas europeias até abriram a sexta-feira no campo positivo, mas inverteram a direção e fecharam em baixa, após países europeus colocarem novas restrições à circulação de pessoas devido ao avanço da covid-19. A Áustria impôs outro lockdown, bem como a adoção obrigatória de vacinas para sua população à partir de 1o de fevereiro de 2022. A Alemanha também anunciou novas restrições.
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Nos EUA, os principais índices acionários tiveram comportamento misto na sessão de hoje. O dólar, por sua vez, seguiu forte frente às demais divisas de países desenvolvidos e de emergentes.
A moeda acelerou sua alta ante rivais em meio a declarações de dirigentes do Fed. O vice presidente da autoridade monetária, Richard Clarida, afirmou em um evento que, diante de um quadro “muito forte” da economia americana, é “apropriado” a discussão na próxima reunião do Fed, em dezembro, sobre uma maior velocidade no “tapering”.
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O dólar vs. real fechou com alta de 0,7%, cotado a R$ 5,61. No Brasil, após vários pregões de perdas, os investidores colocaram a cautela de lado diante da chance de avanço da PEC dos precatórios na próxima semana. Assim, ao final do pregão, o Ibovespa encerrou aos 103.035 pontos, com alta de
0,59%, mas acumulou perda de 3,1% na semana. No mercado de juros, o dia foi de devolução de prêmios. Entre os setores, destaque para as ações do setor de consumo e varejo e construção civil.
O otimismo ocorreu em meio ao cenário de alívio na curva de juros com a expectativa de aprovação
da PEC dos precatórios no Senado, que melhora a percepção de risco país.
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