

Após o Pix se popularizar entre os brasileiros, o método de pagamento chega como um dos protagonistas das opções à disposição do consumidor para a Black Friday deste ano.
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Após o Pix se popularizar entre os brasileiros, o método de pagamento chega como um dos protagonistas das opções à disposição do consumidor para a Black Friday deste ano.
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Criado para ser um serviço de transferência bancária instantânea e disponível 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados, sem custos, ele convenceu a população por sua facilidade e, segundo um estudo da Méliuz, o Pix é o terceiro na intenção de uso durante a Black Friday.
Porém, logo após sua popularização, o meio de pagamento começou a sofrer com a segurança, tornando-se instrumento de golpistas que aplicam inúmeras fraudes financeiras. O Banco Central vem reagindo, criando mecanismos para combater os crimes.
Desta forma, o principal desafio do uso do Pix na Black Friday é sua própria segurança.
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Pedro Eroles, sócio do escritório de advocacia Mattos Filho e especialista em prática de Bancos e Serviços Financeiros, alerta que diferentemente de outros meios de pagamento, como o cartão de crédito, o Pix tem menos frentes de recursos após o golpe.
“A principal frente de combate é a preventiva”, diz Eroles, que também alerta para a procura do Procon e da polícia caso o consumidor caia na fraude.
Para ajudar na prevenção contra golpes com Pix na Black Friday, o E-Investidor consultou especialistas e separou 5 dicas para saber como se proteger, evitar dores de cabeça e prejuízos financeiros em suas compras. Confira:
Os golpes por meio do Pix têm se tornado cada vez mais sofisticados, por isso é extremamente importante a conferência de todas as informações.
Cuidado com links que chegam de desconhecidos por meio de redes sociais, Whatsapp, e-mail ou SMS pedindo cadastro ou oferecendo brindes e descontos. Desconfie das promoções que parecem boas demais para ser verdade.
“O mais recomendado para não cair em golpe é sempre desconfiar e não ser ganancioso ou querer levar vantagem de algo, pois é aí que você acaba caindo neles.
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Os estelionatários sempre buscam fazer você pensar que está levando vantagem de algo. Sempre exija transparência em qualquer negociação”, explica Andrew Martinez, Fundador e CEO da HackerSec, empresa de cibersegurança.
A informação é sempre a melhor maneira para não cair em fraudes, seja por Pix ou por outros tipos de pagamento. Pesquisar não só preços, mas também o histórico da empresa, saber de onde se está comprando é uma forma eficaz de evitar dores de cabeça.
“Sempre busque informações de quem está pagando, se for uma empresa, no caso, buscar a reputação e avaliações. Após verificar isso, antes de fazer o Pix, confirme os dados do destinatário”, alerta Martinez.
Antes de efetuar o pagamento é importante que o consumidor cheque bem o destinatário para ver se o valor e o vendedor estão de acordo com o local de venda.
“Como o pagamento é feito instantaneamente, é muito difícil fazer um estorno, então este é mais um motivo para os cuidados serem redobrados”, enfatiza Pedro Eroles, do Mattos Filho.
Caso esteja comprando em uma loja online ou marketplace, é primordial que a compra seja finalizada no mesmo lugar, seja no site ou app. Desta forma, há garantia de ressarcimento caso a encomenda não chegue. Se o vendedor pedir para finalizar a transação em outro ambiente ou para transferir o dinheiro, desconfie.
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“O Pix ajudou a melhorar nossa experiência na hora da compra, principalmente online. Ele trouxe mais agilidade e inclusão para os variados tipos de usuários brasileiros.
Em contrapartida, a facilidade também chega aos fraudadores, que agora têm mais uma ferramenta para alimentar seus esquemas fraudulentos, por isso, é preciso estar sempre atento” explica Ralf Germer, CEO da PagBrasil, fintech brasileira líder em pagamentos em e-commerces ao redor do mundo.
Na prática, não há um limite do valor de transferência por Pix determinado pelo Banco Central. Cada banco estipula o valor máximo para que o usuário realize a transação. No entanto, ter um limite alto pode ser perigoso para os usuários, mesmo que haja a intenção de fazer alguma transação de alto valor.
“Se o valor que precisa transferir for mais alto que o seu limite, negocie para fazer duas transferências. Esses cuidados vão te ajudar a evitar prejuízos financeiros.”, comenta Alberto André, CEO do Plusdin, fintech e portal de produtos e serviços financeiros.
Economizar o pacote de dados móveis utilizando redes públicas é uma facilidade encontrada em diversos estabelecimentos e locais públicos. No entanto, essa economia pode sair bem cara.
Conectar-se a um Wi-Fi de uso coletivo faz com que o usuário se exponha de um jeito perigoso, e fazer determinadas transações aumenta ainda mais a exposição, como por exemplo, acessar a conta bancária.
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“Para que estejamos sempre com nossos dados protegidos, o ideal é usar o aplicativo do banco com o próprio pacote de dados ou uma rede de wifi de uso privado”, recomenda Eduardo Tardelli, CEO da upLexis, empresa especializada em mineração de dados.
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