A sessão desta segunda-feira foi de maior aversão ao risco, diante do avanço da variante do coronavírus, ômicron, em várias partes do globo. Uma série de países da Europa adotou novas medidas de restrição com o objetivo de conter a disseminação da nova cepa.
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Nos Estados Unidos, foram divulgados novos alertas sobre a possibilidade de aumento considerável no número de casos neste inverno no país, pedindo reforço na vacinação.
Além disso, incertezas ao redor de um plano de investimentos de US$ 1,75 trilhão nos EUA pesaram no humor dos investidores. O ambiente também é de menor liquidez, diante da proximidade do feriado de Natal.
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Nesse cenário, as bolsas da Europa e os mercados acionários em Nova York fecharam em queda. Com isso, os preços do petróleo no mercado internacional recuaram quase 3% e o aumento de mais de 3% no minério de ferro ficou em segundo plano.
No Brasil, fatores fiscais internos aumentaram ainda mais a aversão ao risco. A demora do governo em aprovar o Orçamento de 2022 e a perspectiva de mais gastos à frente, elevaram temores fiscais e contribuíram para queda do Ibovespa, que teve desvalorização de 2,03% aos 105.020 pontos.
O dólar, por sua vez, avançou 1,02% e fechou cotado aos R$ 5,74/US$.
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