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Bolsas da Europa recuam, com novas restrições para conter ômicron

Uma série de países do Velho Continente adotaram novas medidas, ou acirraram as já existentes

Bolsas da Europa recuam, com novas restrições para conter ômicron
Foto: Pixabay

As bolsas europeias operam em queda de cerca de 2% na manha desta segunda-feira (20), com investidores focados no impacto da variante ômicron do coronavírus sobre a atividade econômica. Uma série de países do Velho Continente adotaram novas medidas, ou acirraram as já existentes, em esforços para conter a disseminação da nova cepa.

Por volta das 06h55 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 2,19%, aos 463,54 pontos.

A cautela nas mesas de operação segue a adoção de novas restrições à mobilidade social por causa da onda de casos de covid-19 que atingiu a Europa recentemente, reforçada pelo surgimento da ômicron. Ontem, a Holanda entrou em uma nova quarentena, enquanto França e Áustria decidiram endurecer medidas contra viagens internacionais. A Alemanha, por sua vez, classificou o Reino Unido como país de “alto risco”, país este que pode apertar ainda mais suas medidas até o Natal.

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“Com número recorde de casos de covid-19 no Reino Unido nos últimos dias, e novas restrições sendo implementadas em toda a Europa, parece quase como uma repetição de 12 meses atrás, com alguns cientistas no Reino Unido pedindo um novo bloqueio antes do Natal, em movimento que não será bem recebido”, diz Michael Hewson, analista-chefe de mercado da CMC Markets.

Neste contexto, o índice londrino FTSE 100 operava em queda de 1,72%, aos 7.145,09 pontos, no horário citado. Ações ligadas ao setor de tráfego aéreo, como Rolls-Royce Holdings (-4,74%) e IAG (-4,21%) estavam entre as principais baixas. Já o DAX, da bolsa de Frankfurt, recuava 2,65%, aos 15.120,44 pontos, seguido pela baixa de 1,93% do CAC 40 em Paris, aos 6.793,16 pontos.

Em Milão, o Banco BPM liderava as perdas, em queda de 4,20% que contribua para a baixa de 2,44% do índice FTSE MIB, aos 25.962,26 pontos.

De acordo com o Danske Bank, a crise energética na Europa também está no radar de investidores locais. “Os preços diários da eletricidade na Europa devem atingir níveis recordes hoje, já que o clima mais frio do que o normal, menos vento e também alguns reatores nucleares paralisados na França estão empurrando os preços para cima. Os preços mais altos da energia devem contribuir significativamente para as altas leituras da inflação no próximo mês, mas também podem prejudicar o crescimento”, afirma o banco em relatório.

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Nas praças ibéricas, o índice madrilenho IBEX 35 caía 2,13%, aos 8.134,46 pontos, enquanto o PSI 20, de Lisboa, cedia 2,07%, aos 5.327,41 pontos.

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