Num dia de recuperação nos mercados no exterior, os preços dos metais subiram, mas sem que os investidores tirassem do radar as incertezas promovidas pelo avanço da variante ômicron do coronavírus ao redor do mundo. Novas medidas para tentar conter as infecções foram anunciadas e o mercado segue atento a potenciais impactos sobre a economia mundial.
Leia também
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março subiu 1,22%, a US$ 4,3460 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) avançava 1,20%, para US$ 9558,50 a tonelada por volta das 15h20 (de Brasília).
“Embora não seja tão grande, acreditamos que a queda nos estoques de cobre tenha colocado um piso no preço do cobre nas últimas semanas”, comenta a Capital Economics. “O abastecimento da América Latina, em particular do Peru, foi interrompido por protestos e greves ao longo do ano, mas esperamos que essas interrupções diminuam. Assim, esperamos que os estoques comecem a se acumular conforme a atividade de construção na China desacelere ainda mais em 2022”, acrescenta.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
A consultoria destaca que os estoques de metais básicos caíram neste ano, já que o fornecimento foi interrompido pelo racionamento de energia na China, bem como pelos efeitos contínuos da pandemia. “No entanto, agora que as restrições de energia foram suspensas e com a atividade de construção chinesa continuando a se enfraquecer, esperamos que os estoques comecem a se acumular, o que deve pesar sobre os preços no próximo ano”, estima.
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio subia 3,65%, para US$ 2768,50, a do níquel avançava 1,37%, a US$ 19605,00, a do chumbo caía 0,15%, a US$ 2290,00, a do zinco subia 2,43%, a US$ 3436,00, e a do estanho avançava 1,32%, a US$ 38700,00.