Os contratos futuros de cobre fecharam em leva alta hoje (23), em mais uma sessão focada nos riscos para a oferta, que incluem a variante ômicron do coronavírus e questões na America do Sul, incluindo a eleição presidencial no Chile, país que é o maior produtor mundial do metal.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março avançou 0,02%, a US$ 4,3925 por libra-peso, subindo 2,27% na comparação semanal, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) às 15h32 subia 0,36%, para 9641,50 a tonelada, e com avanço de 2,07% na semana.
Para o TD Securities, a produção de minas interrompidas e os riscos das eleições presidenciais na América do Sul, junto com uma nova crise de energia na Europa e o potencial de interrupções prolongadas na cadeia de suprimentos em meio à variante ômicron, combinaram-se para apoiar os preços do cobre.
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Por sua vez, levando em conta o próximo ano, “continuamos mantendo um spread de cobre baixista semelhante a dezembro em 2022, antecipando que os ventos contrários da demanda acabarão por ver o metal vermelho se mover para baixo ao longo do novo ano”.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,83%, para US$ 2848,00, a do níquel avançava 0,55%, a US$ 20060,00, a do chumbo baixava 2,23%, a US$ 2270,00, a do zinco recuava 0,27%, a US$ 3522,00, e a do estanho caia 0,36%, a US$ 38585,00.