Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa hoje, em sessão na qual o metal opera pressionado pelo avanço do dólar ante a maioria das moedas, o que torna a commodity, cotada no ativo americano, mais cara para detentores de outras divisas. O movimento ocorre em grande parte por uma percepção sobre aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed), o que vem pesando em ativos de risco ao longo do dia.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março caiu 1,31%, a US$ 4,4100 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME), às 15h01 (de Brasília), recuava 0,85%, a US$ 9565,00.
O TD Securities nota que a variante Ômicron está se espalhando para as cadeias de suprimentos, e que os gigantes do transporte marítimo estão apontando para um aumento nas interrupções associadas à suspensão dos serviços terrestres para mercadorias que se movem de e para um porto importante na China. Neste contexto, “os preços dos metais industriais continuam apresentando resiliência, devido ao crescente prêmio de risco da oferta”, avalia.
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Um dos destaques de 2022 é o alumínio, que já subiu 5% desde o início do ano, segundo o Commerzbank. O preço está sendo impulsionado pelo anuncio de cortes de produção na Europa devido aos altos custos de energia. O mercado de alumínio na Europa deve, portanto, ficar ainda mais restrito enquanto os preços da energia permanecerem altos, e ainda mais fabricantes de alumínio podem decidir reduzir sua produção, avalia o banco alemão. “Isso provavelmente manterá o preço do alumínio em um nível alto ou aumentará ainda mais”, projeta.
No horário citado, na LME, a tonelada do alumínio subia 0,63%, a US$ 2933,00; a do chumbo tinha queda de 0,07%, a US$ 2276,50; a do estanho avançava 0,75%, a US$ 40125,00; a do níquel subiu 0,27%, a US$ 20790,00; e a do zinco perdia 1,29%, a US$ 3487,50.