No exterior, a semana se encerrou com mais um pregão negativo para os principais índices acionários na Europa e Estados Unidos. O movimento refletiu a expectativa dos mercados de aumento de juros pelo Federal Reserve já na reunião de março. A queda firme ocorreu em meio à desvalorização das ações do setor de tecnologia, penalizado por perspectivas de aperto monetário nos EUA. O recuo do petróleo, tensões geopolíticas e dados econômicos negativos também ajudaram a piorar o clima.
Já no Brasil, o desempenho negativo dos principais índices acionários no exterior e a cautela dos investidores por questões locais limitaram o desempenho do Ibovespa que, operou entre perdas e ganhos ao longo do dia. Ao final do pregão, o índice era cotado aos 108.942 pontos, com queda de 0,15% e giro financeiro de R$ 30 bilhões. Neste contexto, o dólar vs. real encerrou com alta de 0,72%, cotado aos R$ 5,46, operando na contramão do movimento de fraqueza visto no exterior frente a moedas fortes e também de emergentes.
Ao mesmo tempo, os juros da renda fixa subiram. Na agenda da próxima semana, destaque no Brasil para a divulgação do IPCA-15 de janeiro. No exterior, a reunião de política monetária do Federal Reserve será o evento da semana. Mesmo que o Fed ainda não deva iniciar o processo de normalização dos juros em seu próximo encontro, na quarta-feira, a reunião será importante para o mercado calibrar as
expectativas em relação aos próximos passos da autoridade monetária norte-americana.
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