Um relatório confidencial da Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que a Coreia do Norte teria financiado parte dos seus programas nucleares e de mísseis balísticos no ano passado com a receita adquirida em ataques cibernéticos a exchanges de criptomoedas.
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A informação foi encontrada em um trecho do documento da ONU pela agência Reuters e divulgada no último sábado (5).
“Os ciberataques da RPDC roubaram mais de US$ 50 milhões entre 2020 e meados de 2021 de pelo menos três exchanges de criptomoedas da América do Norte, Europa e Ásia”, comunica o documento.
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O órgão internacional afirmou esses ataques cibernéticos, especialmente em ativos de criptomoedas, seguem sendo a principal fonte de financiamento para a Coreia do Norte.
Segundo a Reuters, o documento aponta que houve uma “aceleração acentuada” dos testes de mísseis por Pyongyang, capital e maior cidade do país, apesar de a Coreia do Norte sendo proibida de realizar testes nucleares pelo órgão internacional.
“Embora nenhum teste nuclear ou lançamento de ICBMs (mísseis balísticos intercontinentais) tenha sido relatado, a RPDC (República Popular Democrática da Coreia) continuou a desenvolver sua capacidade de produção de materiais físseis nucleares”, escreveram os especialistas no documento.