As principais bolsas na Europa ampliaram as perdas que exibiam desde a abertura de hoje, para próximo de 2%, refletindo, principalmente, a tensão gerada pela crise da Ucrânia e Rússia. As bolsas de Nova York operam sem direção única, em meio à alta dos juros dos Treasuries, enquanto o mercado digere os comentários de maior austeridade feitos pelo presidente da distrital do Federal Reserve em St. Louis, além das questões geopolíticas.
Os contratos futuros de petróleo estão voláteis, após tocarem os maiores níveis desde 2004 durante a madrugada. Os juros dos Treasuries passaram a subir no início da tarde, com inversão da curva dos títulos com vencimento de sete e 10 anos. Já o dólar apreciou ante rivais, mas perdeu força em relação ao rublo.
No Brasil, a aversão ao risco no exterior também impacta os mercados locais em meio à agenda de indicadores locais mais fraca nesta semana. Todavia, a entrada de fluxo serve de anteparo às influências negativas do exterior, colocando o dólar em queda firme, com mínimas na casa de R$ 5,19, e sustentando alta leve para a Bolsa.
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Às 13 horas, o Ibovespa negociava aos 113,7 mil pontos, com alta de 0,17%. As ações da Petrobras negociam em queda da ordem de 1,5% e seguem no foco dos investidores refletindo as preocupações de que o Senado discuta nos próximos dias dois projetos de lei visando baixar os preços dos combustíveis. Marfrig e JBS caem com realização de lucros devido a um dólar mais fraco. Petz, por sua vez, puxa a lista das maiores altas.