No exterior, a perspectiva de altas mais agressivas de juros nos Estados Unidos, reforçadas pelo dado recente de inflação ao consumidor (CPI) americano, pesa nos mercados globais nesta sexta-feira em meio a indicadores divulgados na Europa. Assim, as bolsas europeias operaram em baixa, tendência que também é verificada nos índices de NY, que operavam em baixa no início da tarde. Os rendimentos dos treasuries também estavam em baixa pela manhã, após subirem com força na sessão anterior. No mercado de commodities, o petróleo operava mais cedo em alta moderada, após a Agência Internacional de Energia (AIE) avaliar que a oferta abaixo do esperado da OPEP+ tende a gerar volatilidade nos mercados da commodity.
No Brasil, a recuperação consistente do setor bancário, embalada pela repercussão do lucro do Itaú Unibanco, valorização de Petrobras, na esteira do petróleo, garantem tração ao Ibovespa, que negocia aos 114,7 mil pontos. As ações da Vale, por sua vez, negociam em queda, refletindo os dados de produção, assim como Usiminas, apesar do lucro, ambas reagindo a queda do preço do minério de ferro na China. Já o dólar recua desde a abertura da sessão, com mínima cotação do dia a R$ 5,18, em decorrência do contínuo fluxo cambial positivo.
Os juros futuros seguem a tendência da divisa e dos yields dos títulos americanos, deixando a leitura do IBC-Br – com alta de 4,5%, acima da mediana de 4,30%, em 2021 – em segundo plano. Também fica no radar nesta sessão, o tom do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento, após o diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, ser firme na sinalização dada na ata do Copom de extensão do ciclo de aumentos da Selic.
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