Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa hoje, em uma sessão de queda para os metais básicos, na qual o aperto monetário do Federal Reserve (Fed), que tem dentre um dos efeitos um fortalecimento do dólar, pressionou as commodities. As perspectivas foram reforçadas ontem, com a publicação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos em janeiro.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março caiu 3,29%, a US$ 4,5060 por libra-peso, registrando um ganho de 0,41% na semana, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME), às 15h13, tinha alta de 0,05%, para US$ 9890,50 a tonelada, e um avanço de 3,99% na comparação semanal.
Por sua vez, o Commerzbank nota o avanço recente no preço do cobre – pouco menos de US$ 10.300 por tonelada – e aponta que ainda estava mais de 4% abaixo de seu recorde histórico; “a lacuna poderia ser fechada rapidamente, dado o atual dinamismo, no entanto”, aponta, sugerindo espaço para maiores altas.
E, no entanto, os preços do alumínio ainda estão caindo, pois o bloqueio local em Guangxi parece ser eficaz para aliviar o aumento de casos locais, sugerindo que o bloqueio disruptivo pode ter vida curta. Salvo uma escalada no conflito Rússia-Ucrânia, os preços podem ter mais espaço para cair à medida que os cortes nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim chegam ao fim e os temores de interrupção diminuem.
É certo que o preço do cobre – pouco menos de US$ 10.300 por tonelada – ainda estava mais de 4% abaixo de seu recorde histórico; essa lacuna poderia ser fechada rapidamente, dado o atual dinamismo, no entanto.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio recuava 2,59%, a US$ 3154,00; a do chumbo perdia 0,15%, a US$ 2276,50; a do níquel tinha queda de 1,47%, a US$ 23055,00; a do estanho tinha baixa de 0,47%, a US$ 43795,00; a do zinco ganhava 1,17%, a US$ 3641,00.