A sessão desta quinta-feira foi marcada pela busca por segurança tanto no exterior como no Brasil. Este sentimento de aversão ao risco ocorreu em função da continuidade das tensões envolvendo as negociações para que a Rússia não invada a Ucrânia. Em paralelo, o mercado lidou ainda com a mensagem da ata do Federal Reserve ontem, confirmando a expectativa de elevação dos juros na reunião de março. Assim, as principais bolsas na Europa e nos Estados Unidos encerraram o dia em baixa.
Vale comentar o movimento do índice Nasdaq que recuou próximo de 3%. Este ambiente também derrubou os juros das treasuries. No Brasil, em dia de agenda econômica vazia, o Ibovespa acompanhou o movimento das bolsas no exterior e perdeu o patamar dos 114 mil pontos, encerrando aos 113.528 pontos, com queda de 1,43% e giro financeiro de R$ 33 bilhões. O dólar, por sua vez, se mostrou fortalecido frente a diversas moedas ao redor do mundo, fortes e emergentes, inclusive diante do real.
O dólar vs. real fechou cotado aos R$ 5,17, com alta de 0,76%. Na renda fixa, os juros futuros tiveram leve avanço, concentrados nos vértices intermediários e longos. Analisando os setores, petrolíferas, Vale e siderúrgicas fecharam em queda também em função da queda do petróleo e do minério de ferro no mercado internacional. Isto porque o grande risco de um conflito mais forte compromete preços das commodities, gera mais inflação e afeta o crescimento. Além disso, a maioria das varejistas, assim como papeis ligados à construção civil, recuou, pressionados pelo avanço dos DIs.
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