No exterior, as bolsas europeias fecharam em queda nesta quinta-feira, com o mercado acompanhando as possíveis negociações entre Rússia e Ucrânia. Além disso, também esteve no foco dos investidores a ata do banco central europeu (BCE) e a divulgação de indicadores macroeconômicos da região e balanço de empresas. Nos Estados Unidos, o dia também foi de perdas para os principais índices acionários com destaque para o índice Nasdaq que recuou 1,5%.
Ao longo do dia, o mercado monitorou o presidente do Fed no senado americano. Reforçando o que disse ontem, Powell afirmou que na próxima reunião do Fed vai definir o ritmo de redução dos ativos do balanço do Fed. Ontem ele havia dito que iria propor uma alta de 0,25 p.p. no juro. No Brasil, o dólar manteve-se em queda firme nos negócios.
O mercado refletiu efeitos colaterais da guerra no leste europeu, que promove uma migração de recursos e eleva os ingressos ao país. No mercado de ações, o Ibovespa fechou próximo da estabilidade. Assim o dólar encerrou em queda de 1,55% contra o real, cotado a R$ 5,03. Enquanto isso, no final do pregão, o Ibovespa era negociado aos 115.166 pontos, com leve queda de 0,01% e giro financeiro de R$ 32 bilhões.
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Analisando os setores, techs e varejo voltaram a sofrer a pressão dos DIs. Após ganharem tração no pregão de ontem com a notícia da redução das alíquotas de IPI, os ativos ligados ao setor varejista voltaram a sofrer o peso dos juros, diante do maior risco de inflação. Já os contratos do petróleo fecharam em queda, depois de terem subido 5% no início da sessão.
Notícias sobre a proximidade de um entendimento para retomada do acordo nuclear com o Irã e o avanço do dólar pressionaram os ativos, após recentes ganhos robustos. A guerra na Ucrânia e impacto na oferta russa se mantiveram no radar. Na agenda desta sexta-feira, destaque para o relatório Payroll nos EUA com os dados do mercado de trabalho de fevereiro. No Brasil, sai o PIB do 4T21.