No exterior, os futuros de NY oscilam ao redor da estabilidade, enquanto as bolsas europeias perderam força nesta manhã de sexta-feira (25), mas estão no positivo, após a divulgação do índice IFO de sentimento das empresas na Alemanha, que caiu mais do que o esperado em março, a 90,8 pontos. No Reino Unido, as vendas no varejo caíram 0,3% em fevereiro na variação mensal, acima da expectativa de analistas de -0,8%.
O petróleo opera sem direção única. E ontem o presidente norte-americano e a presidente da comissão europeia reforçaram estarem unidos em condenar a Rússia pela guerra na Ucrânia. Biden propôs expulsar a Rússia do G20 e prometeu responder à altura caso Moscou decida usar armas químicas. No Brasil, o esperado arrefecimento do IPCA-15 de março deve ajudar a reforçar a noção de que o ciclo de aperto monetário pode estar próximo do fim.
A mediana das estimativas aponta para alta de 0,86% na margem, após avanço de 0,99% em fevereiro. Entretanto, o alívio é visto como temporário, uma vez que os choques recentes nos preços ainda não devem impactar tão fortemente nesta leitura. Ontem os juros caíram após Campos Neto confirmar não ser provável uma alta da Selic em junho.
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Ainda assim, o mercado não alterou a mediana do mercado para a taxa Selic no fim do ciclo, em 13,25%. Além disso, a falta de folego em NY não deve ajudar muito o Ibovespa, mas o dólar mais fraco ante a maioria das moedas emergentes pode ser um bom sinal para o real.
Agenda econômica 25/03
Brasil: A agenda desta sexta-feira traz a divulgação do IPCA-15 de março (9h00). O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, palestra em uma conferência realizada pelo BIS.
EUA: Saem as vendas pendentes de imóveis (11h00), índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan (11h00) e vários dirigentes regionais do Fed fazem pronunciamentos hoje.
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