A sessão desta segunda-feira foi majoritariamente negativa para os mercados acionários. Dados de
inflação na China acima do esperado e as preocupações com a guerra na Ucrânia levaram a um sentimento de aversão ao risco. Com dúvidas sobre o crescimento econômico global este ano e a sinalização de novas ofertas, o petróleo voltou a cair quase 4% na sessão, abaixo dos US$ 99/barril.
No Brasil, após forte avanço dos juros na sexta-feira, em reação ao IPCA acima do previsto, o discurso do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reforçou a percepção de que o ciclo da Selic terá de se estender para além dos 12,75% sinalizados pelo último Copom.
Neste contexto, os juros futuros voltaram a subir, afetados ainda pela abertura das curvas no exterior. Na bolsa, o Ibovespa teve comportamento negativo desde a abertura, encerrando o dia em queda de 1,16% aos 116.953 pontos, na mínima do dia, e giro financeiro de R$ 26 bilhões. Já no câmbio, após abertura em alta, o dólar inverteu tendência e fechou em baixa de 0,4%, aos R$ 4,69. Amanhã a agenda ganha destaque no Brasil com a pesquisa mensal de serviços de fevereiro e nos Estados Unidos sai o índice de preços ao consumidor (CPI).
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