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Investimentos

Internacionalizei a carteira. O que faço durante a queda do dólar?

Investidores têm se preocupado com a queda da moeda, mas especialistas defendem diversificação internacional

Por Luíza Lanza

14/04/2022 | 3:12 Atualização: 13/04/2022 | 20:13

Mesmo com queda no câmbio, diversificação internacional segue como forma de proteger patrimônio dos riscos internos. (Foto: Envato)
Mesmo com queda no câmbio, diversificação internacional segue como forma de proteger patrimônio dos riscos internos. (Foto: Envato)

A valorização do real frente ao dólar dos últimos meses tem movimentado o mercado. Se, por um lado, a moeda americana negociada nos patamares de R$ 4,60 – os menores desde 2020 – tem levado brasileiros direto para as casas de câmbio; por outro, tem gerado ansiedade em parte dos investidores.

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Quem tem investimentos fora do Brasil pode estar preocupado vendo parte de seu patrimônio se desvalorizar, acompanhando o movimento de baixa do dólar. Se você é um desses investidores, respire fundo e mantenha a calma. De acordo com analistas, apesar do momento desfavorável, a diversificação internacional ainda se justifica no longo prazo.

William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, explica que trata-se de um movimento atípico, com a moeda brasileira se destoando de seus pares emergentes. Porém, o patamar de câmbio dos últimos anos, somado à valorização do S&P 500, em um período maior de tempo, gerou retornos superiores a quem estava investido por lá do que esta queda atual.

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“Apesar de não estar sendo um ano dos melhores também para a bolsa americana, se ampliamos essa janela para 12 ou 24 meses, vemos que quem internacionalizou os investimentos não está decepcionado. Quem comprou dólar a R$ 5,97 em maio de 2020 na máxima histórica e investiu no S&P 500, mesmo pagando o dólar mais caro da história, está feliz. De lá para cá, o índice teve uma forte valorização, com mais de 50% de retorno”, afirma.

Marcelo Cabral, gestor de investimentos internacionais da Stratton Capital, explica que essa ansiedade por parte dos investidores é normal, já que a desvalorização do dólar se aprofundou bastante nos últimos meses. Mas orienta: nenhum investimento pode ser lido apenas sob a ótica do curto prazo.

País Retorno em 2022* Retorno em 3 anos
EUA -7,4% 58,9%
Inglaterra 1,9% 11,1%
Alemanha -17,5% 3,4%
França -12,4% 20,0%
Japão -13,0% 10,6%
China -16,10% -13,6%
Brasil 33,5% 6,6%
México 5,7% 22,1%
Colômbia 23,6% -3,9%
Peru 21,2% -1,9%
Chile 22,9% -31,1%
Argentina 11,3% 28,8%

*Retorno das principais bolsas de valores entre 01 de janeiro e 12 de abril de 2022.
Fonte: Marcelo Cabral, Stratton Capital

Os números levantados pelo gestor da Stratton a pedido do E-Investidor ilustram o argumento dos especialistas. Por mais que o Brasil esteja passando por um momento mais favorável que seus pares estrangeiros em 2022, nos últimos anos os investimentos rentabilizaram mais lá fora. Nos Estados Unidos, por exemplo, que costumam ser o principal destino do capital de investidores brasileiros, o retorno acumulado em três anos é de 58,9%. No Brasil, o mesmo período apresenta retorno de 6,6%.

A diversificação internacional, portanto, deve ser utilizada pelos investidores como uma forma de proteger o patrimônio dos riscos de um só país e moeda, mesmo que o cenário atual pareça desfavorável. Quem tem posições no exterior precisa confiar na estratégia de investimentos e mantê-las pensando no longo prazo.

“A diversificação internacional se justifica e é recomendável a partir de uma postura mais de longo prazo. Nunca recomendamos como um movimento tático. Se você olhar em um período mais longo, vai perceber que a diversificação internacional diminui a volatilidade e o risco da carteira, o que melhora o retorno. Isso é indiscutível”, defende Cabral.

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Para explicar o que pode estar por trás desse receio com o patrimônio no exterior, Felipe Arrais, especialista em investimentos globais da Spiti, destaca um “viés de retrovisor” no comportamento dos investidores brasileiros. Olhando apenas para o cenário passado, no final de 2021 quando as bolsas de valores dos Estados Unidos se destacaram, muitos brasileiros migraram o patrimônio para o país. E, seguindo o comportamento, agora com a desvalorização do dólar, querem se desfazer de suas posições.

“Como os últimos meses foram de queda do dólar e dos ativos, o investidor pensa que isso vai continuar e por isso quer vender. O que faz ele pensar nisso é estar amargando o prejuízo no investimento que fez. O investidor está mais preocupado em não perder dinheiro do que em ampliar as chances de ganhar daqui para a frente. Mas a decisão de investimento precisa sempre ser pautada em um planejamento”, defende o especialista da Spiti.

Por tratar-se de uma das variantes macroeconômicas mais voláteis, a estratégia de investimento em dólar – ou outras moedas estrangeiras – precisa se descolar um pouco do cenário de curto prazo. O que os analistas orientam é que o investidor use as variações do momento para recompor ou fortalecer estratégias de investimentos já montadas; e não o contrário.

No entanto, para isso, é preciso paciência. “A diversificação internacional traz algumas vantagens, como acesso a um mercado maior, com mais nomes, mais instrumentos e, principalmente, fugindo um pouco dos riscos econômicos, fiscais e políticos intrínsecos ao Brasil. Temos que começar a criar a cultura de ter uma posição quase perene lá fora, independente do que esteja acontecendo”, reforça Vinicius Telló, sócio e head de offshore da gestora 051 Capital.

Como aproveitar o momento para começar

Se para quem já internacionalizou a carteira a palavra de ordem é “calma”, para os investidores que ainda não fizeram esse movimento o momento pode abrir uma janela de oportunidade. E não só pelo dólar: ao contrário do Ibovespa, que acumula ganhos de mais de 10% no ano, as bolsas estrangeiras passam por um momento de estresse com aumento da taxa de juros nos Estados Unidos e guerra na Europa.

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Wilson Barcellos, CEO da Azimut Brasil Wealth Management, acredita que o Brasil oferece um bom panorama de retorno dos investimentos no momento, com uma das maiores taxas reais de juros do mundo – o que compensa parte do risco de se investir no País. Ainda assim, a diversificação da carteira faz valer a pena se expor, em partes, ao dólar. “Eu não gosto de comprar dólar quando o mercado está super estressado. Mas o que me faria comprar dólar hoje é a diversificação do portfólio. E isso depende muito de cada um”, diz.

Para William Castro Alves, da Avenue, 2022 não vai ser um ano fácil para os mercados no geral, mas quem aproveitar para internacionalizar a carteira pode conseguir preços mais baixos. “A gente não acredita que 2022 vai ser tão simples assim, com a economia desacelerando, o lucro das empresas crescendo menos, aumento de juros nos EUA, além de tudo do conflito da Rússia. Mas, dito isso, é um momento ímpar para quem quer investir no exterior porque pega um S&P 500 que não está nas máximas, e ainda consegue pegar um câmbio mais amigável”, explica.

Telló, da 051 Capital, concorda que o momento pode ser favorável para mandar dinheiro para o exterior. Mas reforça que é preciso apostar na diversificação e consistência da estratégia de investimentos: “O investidor tem que se sentir confortável, comprar nomes de empresas saudáveis, que mesmo com esse mercado turbulento vão sair fortes ou tem um balanço robusto. E dá para fazer isso por meio de diferentes instrumentos”.

Antes de escolher os ativos, porém, o investidor precisa mudar a forma com que olha os investimentos, tentando separar as variações cambiais das oscilações dos próprios ativos. Assim, é possível se concentrar mais no próprio patrimônio e não sofrer tanto com a volatilidade inevitável do câmbio.

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“Quando você investe R$ 1 mil em um ETF quando o câmbio está cinco para um, na prática, você investiu US$ 200. Essa é a conta que deve te pautar no futuro. Daqui a alguns meses, quando você for checar a sua performance, você faz a conversão daquele valor investido para ver se aqueles US$ 200 lá de trás cresceram, em dólares, o seu patrimônio”, aconselha Arrais, da Spiti.

O especialista reforça que, como a maior parte da carteira do investidor já está no Brasil, voltada a gerar poder aquisitivo em reais, a parte investida no exterior deve se voltar para a rentabilidade em dólares. E que esse investimento não precisa ser feito inteiramente de uma vez: vá construindo, aos poucos, a carteira internacional, para aproveitar diferentes cotações do câmbio e dos ativos.

“Quanto menos se puder pagar de taxa de administração por um ETF, melhor. Mas é o jeito mais prático para começar a entrar nesse mercado. Um ETF de ações norte-americanas como o SPXI11 ou o IVVB11. Até mesmo um ETF global, que já vai incluir outras geografias, como o WRLD11. É um ETF que já vai te trazer Estados Unidos, Europa, Japão e mercados emergentes, e ainda vai ter uma exposição entre diferentes estilos de empresas, como smalls caps, mid caps até large caps. É uma solução all in one, o pacote perfeito para quem está começando”, diz Arrais.

Marcelo Cabral, da Stratton, orienta que o investidor sempre deve pensar em uma carteira diversificada em termos de moedas, países e setores, a depender do perfil. “Se é mais jovem, cujo horizonte de investimento é mais longo, preferimos sempre ações. Para aqueles que já estão mais perto da idade de aposentadoria, mais voltados para uma geração de renda corrente, a renda fixa já é mais apropriada”, afirma.

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O especialista destaca, ainda, oportunidade no setor de commodities, principalmente das empresas mineradoras de ouro, prata e urânio, voltadas à energia nuclear.

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